Eu odeio gente assim....

Gente que...
- maltrata garçom, manobrista e/ou faxineiro;
- despreza pessoas humildes;
- maltrata pessoas mais velhas;
- é racista;
- faz brincadeiras preconceituosas ou de mau gosto;
- é machista ou feminista;
- quer ser o que não é;
- é falsa e sem personalidade;
- é invejosa;
- é arrogante;
- é intransigente;
- joga lixo no chão público;
- maltrata animais;
- é fútil;
- só fala de suas posses ou conquistas materiais;
- não tem um pingo de bom senso;
- é mentirosa e interesseira;
- é manipuladora;
- é mal humorada;
- pensa que dinheiro é tudo na vida;
- é do tipo "burro convicto"

...São, simplesmente, pessoas infelizes...

“Não há nada tão temível como a ignorância em atividade” (Goethe).

A vida não pára....

Sei que isso nem é novo e nem original...mas é uma verdade absoluta.
A vida não pára.
E isso é muito bom, porque nos obriga a acompanhá-la, a não ficar para trás, a não parar no meio do cruzamento.
O mundo não espera por ninguém....

Nem eu.

Mais um achado....

Conto de Fadas para Mulheres do Século 21

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de metransformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo.
A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, cuidarias de mim, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...

E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
'Nem fo-den-do!'.
(Luís Fernando Veríssimo).

Filme....

Fui assistir ao filme Austrália, com a Nicole Kidman.
É lindo, um superfilme.
Me deixou ao mesmo tempo feliz e triste....é estranho se identificar com todo mundo do filme em algum momento?
Não sei.
A personagem da Nicole é uma mulher que vai até os cafundós do Judas para resgatar o marido.
Chegando lá, ela encontra o marido morto e uma terra virgem, que a desafia...obviamente, tem um homem lindo, selvagem e totalmente diferente dela, que a faz querer ser australiana desde criancinha. Ah, ainda tem uma criança metida nisso, uma criança mestiça, que é filha de uma aborígene e de um branco mau caráter, pela qual a Sarah/Nicole se apaixona.
É triste, é mágico, é lindoooo.
Me identifiquei com uma mulher que busca um sentido para sua vida superficial, com o cowboy que tem medo de amar depois de um sofrimento, e principalmente com a criança...por ser mestiça, ela não se sente parte de nada...nem é negra, nem é branca.
Todo mundo pede a ela que seja corajosa perante o sofrimento, que seja forte como um aborígene, que se comporte, que se adapte....não é pedir muito?
Vivemos pedindo muito a todo mundo.
Principalmente a nós mesmos.
Fala-se tanto de perdão, de perdoar aos inimigos, de perdoar as ofensas.
E o perdão a nós mesmos? Onde fica? Não é necessário?
É o mais necessário de todos...precisamos deste perdão interior.

Amizades

Hoje quero falar das minhas amizades, que não são muitas nem poucas: são as que ganhei, as que mantive, que cultivei. São as MINHAS.
Não vou postar aqui nomes....elas se reconhecerão.
Tenho um amigo que amo intensamente, de uma maneira quase destemperada. Nem sei se ele entra na classificação "amigo"....é mais que amigo, mais que irmão, é metade de mim, parte da minha alma que habita em outro corpo.
Sinto suas dores mais fortes que as minhas, porque não posso impedi-lo de sentir.
Sinto suas alegrias como se fossem fogos espocando na minha cabeça, sinto sua felicidade como se fosse a coisa mais importante do mundo.
Quando ele chora, eu não choro. Eu o apóio, consolo, faço força para que ele melhore.
Quando ele melhora, eu choro rios...escondida.
Ele me emociona de uma forma tão pungente que eu nem sei explicar, e me magoa tão profundamente que não dá para pensar.
Mas eu sigo ao lado dele, porque não há outra forma possível de seguir.

Tenho uma amiga que quase não vejo, mas que amo de todo meu coração.
Ela acompanhou as melhores e piores fases da minha vida,; e nas piores ficávamos meses sem nos falar. Mas sempre retomávamos nossa amizade como se tivéssemos estado juntas ontem.
Ela é diferente de mim em quase tudo e tão igual em algumas coisas, que às vezes não sei quem é que fez o quê. Às vezes, ela tem um quê de fragilidade que me desperta, me dá ânsias de cuidar; outras vezes, vejo nela uma leoa, uma guerreira defendendo sua vida. Essas nuances na personalidade dela me encantam....
Ela é muito especial pra mim...é uma irmã de coração e de alma, um dos amores da minha vida!

Ainda tenho outros...vou contando aos poucos.

Mais de mim

Meus livros chegaram!
Meu presente de Natal atrasado, com gostinho de salvação...livro é tudo de bom: é cultura, é diversão, é silêncio, é fuga.
Tenho a sensação de que vou me afundar neles para me reerguer.

Ai, cansaçooooo

Cansaço....
Dá para falar essa palavra sem suspirar?
Sem desejar uma cama, um canto, um mundo do lado de fora?
Que mundo é esse?
Onde as pessoas não se resolvem ou resolvem do jeito errado?
Onde está escrito que é aceitável magoar alguém, machucar quem se ama(?) sob qualquer pretexto?
Como é que se pode consolar o inconsolável, até pela própria questão do impossível?
Não há como.
É triste perceber que nem sempre o melhor ganha a disputa, nem sempre o que se vê como certo é o escolhido.
Achamos que sabemos as respostas, mas não conseguimos nem ler as perguntas.

Como é que gente tão certa pode dar tão errado na vida?

Um bom achado....

Oração da Mulher (personalizada)

Senhor, me ajude a nunca desistir de ser mulher.
Coloque um espelho no meio do meu caminho entre o supermercado, o banco, o sapateiro, o colégio e a locadora.
E que, ao me olhar, eu goste do que veja.
Não deixe que eu passe uma semana sem usar um batom bem vermelho, um salto bem alto ou um jeans bem justo.
Proteja meus cabelos do vento e os brincos e anéis dos olhares invejosos.
Nunca deixe faltar na minha vida comédias românticas e boas depiladoras.
Se eu estiver com vontade de chorar, faça com que eu chore um dilúvio.
E que tenha saído de casa sem pintar o olho.
Já que eu nunca pedi milagres, faça que minhas celulites sejam ao menos discretinhas.
Me dê tesouros: saúde, tempo livre, silêncio.
E que nunca falte moedas na minha bolsa.
Nos engarrafamentos, faça com que eu ligue o rádio e esteja tocando minha música preferida.
Dê forças para eu insistir que meus filhos comam salada, digam "por favor" e "obrigado", limpem a boca no guardanapo, façam as pazes e puxem a descarga.
Cegue meus olhos para as sujeiras nos cantos e os brinquedos no meio da sala.
Ajude para que eu chegue do trabalho e ainda consiga brincar, ver desenho, contar história ou fazer cócegas!
E se eu não tiver a menor condição de me manter em pé, faça com que meus filhos chegue dormindo da escola.
Em dias difíceis, me dê persistência para seguir na dieta.
Dê também, firmeza para os seios...
Mostre-me o caminho: da casa de uma amiga, do e-mail de alguém querido, de uma loja em promoção.
Não deixe que a minha testa fique tão franzida a ponto de parecer uma saia plissada.
E eu, uma louca estressada.
Para cada batata quente no trabalho, me dê um café recém passado.
Entenda que, quando eu rezo para cancelarem uma reunião, não é gastar reza à toa, pode ter certeza.
No meio de tudo isso, faça com que eu ache tempo para virar namorada de novo, ir no cinema, jantar fora, beijar na boca, dormir abraçadinha.
Ilumine o espelho do banheiro e proteja minhas pinças, meus cremes e segredos.
Cuide dos meus amigos e mantenha-os perto, nunca sei quando vou chorar na madrugada.
Senhor, por pior que seja o meu dia, faça com que ele termine, e não eu.
Amém.

Confusões ou confissões....

Sexta feira.
Acaba uma semana.
Assisto televisão, leio um pouco, acompanho os jornais, cuido da minha casa, da minha família.
Aos poucos, vou melhorando o astral. Entendi que ninguém vai tomar as rédeas da minha vida, embora eu às vezes deseje isso....mas não vai acontecer, pelos mais variados motivos.
Eu nunca precisei disso e nunca esperei isso. Assim, nunca permiti que alguém o fizesse, nunca dei espaço para ninguém. Minha redoma sempre existiu, sempre esteve lá.
Eu sempre me projetei para os outros, mas não é normal em mim permitir a entrada e isso agora me custa caro, não há apoio possível, não há descanso, não há brechas.
Na realidade, não há nem mesmo o conhecimento alheio, porque ninguém sabe de verdade o que acontece, o que eu sinto, o que eu eu. Essa armadura protege, mas também pesa e afasta.
Tento mudar, mas não sei se é possível.
Tenho 32 anos e uma eternidade de atitudes e comportamentos em uma direção....será que é viável mudar? Será que é honesto com os outros, que espera de mim aquilo que sempre tiveram? Não sei ainda.

As férias estão acabando e as providências se acumulando: escola, uniformes, material, mudanças, casas...

Cansaço....mas reagindo.

Nada

Mais um fim de semana corrido, mais um tempo sem tempo.
Fiz tanta coisa e não fiz nada, será que isso é possível?
Será que há algo a fazer, ou eu simplesmente posso fingir que vivo, fingir que sonho, fingir que estou aqui?
Será que há uma forma de existir de verdade?
Como ser eu mesma e ser a mesma, ser feliz e fazer feliz?
Não quero que meus filhos sejam como eu, mas também não quero que sejam diferentes.
Há algum bom senso nisso, ou são delírios de uma cabeça perturbada, inconsequente e sem juízo?
Ai, como eu queria a inconsequência!
Como a vida pesa, como atrapalha, como enforca...como não viver assim infeliz? Como não viver?
Tento dar a minha rotina um certo ar respeitável: arrumar, limpar, resolver, consertar.
Quero fingir que sei o que faço, que sei como faço, que posso fazer.
Será que sei, que posso?
Será que eu quero?
Não quero, mas não posso não querer..é a Vida, com o tal V maiúsculo, que faz com que eu me sinta minúscula por não perceber o milagre de existir e ter saúde, comida, teto, cama e todo o resto do pacote.
Como é que a gente diz que isso não basta sem parecer mesquinha?
Como é que a gente confessa que não é feliz, se temos o tal "tudo"?
Como é que eu posso não estar satisfeita?
Como é que eu posso?
NÃO POSSO....

E segue-se sorrindo, arrumando, limpando, resolvendo, consertando, consolando, brincando, dormindo...Sem sonhos, sem esperança, sem possibilidade, sem chance.

Mas ainda assim, seguimos.

Ele chegou....

2009 chegou, finalmente.
Com ele , nossas esperanças de um novo ano, com novas chances de realizar planos, novas expectativas, novas regras, novos tudos, novos nadas.
Muita coisa permanece: amigos, família, personalidades, gostos, amores.
Algumas coisas, vamos lutar para modificar...nossas atitudes, nossos desejos, nossas mágoas.
Que 2009 seja, ao menos, diferente de 2008.
Já estaremos no lucro, já que surpresas sempre podem ser boas...
Que venha 2009!
Eu estou na espera.