Não quero que você me entenda, que você aceite. Nem que me compreenda.
Só quero que você me respeite.
Quero ser livre para ter e tomar minhas decisões. Quero poder fazer minhas escolhas. E deixar de fazê-las, quando assim eu fizer.
Quero poder ser melhor para mim e para as pessoas que me importam, e não posso ser melhor sendo metade, sendo infeliz.
Eu insisti demais, dificultei demais, e agora eu já não sei como descomplicar. E não é que esteja complicado, mas é que certas coisas incomodam. Tiram a paz.
Eu só quero a minha vida no lugar. No lugar em que eu quiser. Porque afinal a vida é minha (ou não é?!). Eu quero as coisas do meu jeito.
E o que eu quero se chama paz.
Mas não pense que vou me render, que vou ceder se você me prometer paz. Quero a paz que vem de mim, dentro de mim. E mesmo que os caminhos sejam difíceis, que seja mais doloroso, vou buscar essa paz do jeito que eu desejo. Por dentro e por fora. Sem ter que deixar de lado meus planos, minhas decisões. Sem me deixar de lado.
Já estive de lado por tempo demais.
Eu posso até me cansar, mas vou continuar a persistir. Minhas decisões já foram tomadas, minhas escolhas já foram feitas. Estou refazendo meus planos. E acredite, eu não vou desistir.
Minha paz não é solitária, não é excludente. Podemos trilhar esse caminho juntos, podemos ser mais juntos, podemos ser nós.
Pode ser tarde demais pra você. Ou não.
Mas ainda é cedo pra mim.
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